De acordo com dados do provedor Allied Offsets, o preço médio das compensações de carbono florestal na última semana foi de US$ 4,22 por crédito. Com base nesse valor, a operação poderia chegar a até US$ 16 milhões. A Meta adquirirá inicialmente 1,3 milhão de créditos, com a opção de compra de mais 2,6 milhões no futuro.
Esses créditos foram gerados a partir de projetos de restauração florestal do BTG Pactual TIG na América Latina, que resultaram no plantio de mais de 7 milhões de mudas. Em junho deste ano, a TIG fechou um acordo histórico com a Microsoft, vendendo 8 milhões de créditos de carbono para a empresa de tecnologia.
Apesar da estagnação na demanda por compensações de carbono no ano passado, a Microsoft e a Meta continuam apostando nesse mercado. Grandes empresas, como Nestlé e Gucci, reduziram suas compras de créditos devido às dúvidas sobre a eficácia dessas compensações na redução das emissões de gases do efeito estufa.
Essa movimentação da Meta em direção à sustentabilidade é parte de um esforço global das grandes corporações para mitigar os impactos ambientais de suas operações. A compra desses créditos de carbono representa um passo importante na busca pela neutralização das pegadas de carbono dessas empresas em todo o mundo. A tendência é que cada vez mais companhias adotem práticas sustentáveis em seus negócios, tornando a sustentabilidade uma prioridade em suas estratégias de mercado.