A encenação pós-cadeirada protagonizada por Marçal foi prontamente desmascarada pelo hospital Sírio Libanês, que emitiu um comunicado, e pelo laudo do exame de corpo de delito realizado no Instituto Médico Legal. O candidato, que foi flagrado em pose agonizante com uma máscara de oxigênio, admitiu a armação da cena de forma surpreendentemente desavergonhada em um vídeo.
Em suas próprias palavras, Marçal declarou que “precisava daquela ambulância”, demonstrando uma falta de escrúpulos chocante. Ele ainda revelou que seus operadores de fake news estavam envolvidos na elaboração da encenação. O candidato admitiu que a situação não era insustentável e que poderia ter ido tranquilamente para o hospital sem a necessidade do teatro montado.
A admissão de Marçal injetou ainda mais escárnio em um episódio que já era constrangedor. A falta de ética e transparência do candidato certamente levanta questionamentos sobre sua idoneidade e comprometimento com a verdade. Resta agora aguardar as consequências desse escândalo, que pode ter impactos significativos na carreira política de Pablo Marçal.