A CPI do 81 foi instaurada com o objetivo de investigar possíveis irregularidades cometidas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19. Diversos depoimentos já foram realizados, incluindo de ministros, ex-ministros e autoridades ligadas à saúde.
No entanto, o ex-assessor de Bolsonaro seria uma peça-chave na investigação, já que teria informações privilegiadas sobre as ações do governo no combate à pandemia. A sua ausência no depoimento levantou suspeitas sobre a interferência de Mendonça para proteger o presidente.
Em entrevista à imprensa, o presidente da CPI, senador X, afirmou que a ausência do ex-assessor é lamentável e demonstra a falta de compromisso do governo com a investigação. Ele ressaltou que o depoimento é uma oportunidade para esclarecer os fatos e colaborar com a justiça.
Por sua vez, Mendonça defendeu a ausência do ex-assessor, alegando que ele não tinha obrigação legal de comparecer à CPI. Segundo o ex-ministro, o depoimento poderia prejudicar o presidente e, por isso, foi decidido que ele não compareceria.
A ação de Mendonça gerou críticas de diversos setores da sociedade, que questionam a transparência do governo e a interferência na CPI. Especialistas em direito constitucional afirmam que o ex-assessor não poderia ter sido poupado do depoimento, já que a CPI tem poderes para convocar qualquer pessoa para prestar esclarecimentos.
Além disso, a ausência do ex-assessor também levantou suspeitas sobre possíveis irregularidades cometidas pelo governo no combate à pandemia. A CPI tem como objetivo apurar se houve omissão, negligência ou corrupção na gestão da crise sanitária.
Enquanto a polêmica continua, a sociedade aguarda por respostas e espera que a transparência e a justiça prevaleçam. A CPI do 81 deve prosseguir com as investigações e tomar as medidas necessárias para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos, caso necessário.
