Em entrevista exclusiva à nossa coluna, o governador Tarcísio de Freitas destacou a importância dessa abordagem inovadora. Segundo ele, essa é a primeira vez que as autoridades estão direcionando esforços para desarticular os canais de logística que abastecem a região. Ao interromper essas operações, a expectativa é que o fornecimento de drogas seja comprometido, o que pode impactar diretamente na dinâmica da Cracolândia.
“Temos consciência de que o problema da Cracolândia é complexo e que não será resolvido da noite para o dia. No entanto, ao atacar a logística, estamos cortando o oxigênio que alimenta esse cenário. Hotéis, bares, pousadas e ferro velho que têm ligação com as atividades na região tendem a desaparecer com essa estratégia. O crime organizado, representado pelo PCC, tem interesse em manter a degradação do centro, uma vez que isso favorece suas atividades ilícitas”, afirmou o governador.
A presença massiva das equipes de limpeza e repressão nas ruas dos Gusmões com a Santa Ifigênia chamou a atenção dos moradores e comerciantes da região. A expectativa é que, com a continuidade dessas ações, haja uma melhora significativa no cenário da Cracolândia e seu entorno, proporcionando uma nova perspectiva para essa área tão marcada pela vulnerabilidade e marginalização.
