Medo, angústia e desafios: o relato de uma mãe sobre as inseguranças e pressões da maternidade aos 45 anos de idade.

Uma jornalista compartilhou sua história sobre os medos e inseguranças que a maternidade trouxe em relação à sua própria segurança e capacidade de cuidar de sua filha. Desde o momento em que descobriu sua gravidez, ela enfrentou preocupações e dúvidas sobre sua capacidade de ser mãe.

O medo de dirigir sozinha com sua filha levou-a a contratar um taxista para as viagens, com receio de que sua própria passagem por ser uma mulher poderia atrair violência. Após sua separação, novos medos surgiram, como o temor de ter um AVC e não poder cuidar de sua filha. Ela até pediu para seu ex-marido dormir com o celular ligado em caso de emergência.

Durante a gravidez, ela rezou por 90 dias para que sua filha nascesse perfeita, temendo não ser digna da maternidade. Mesmo após superar as dificuldades do início da gestação, alguns receios persistiram, levando-a a questionar sua força e capacidade como mãe.

Mesmo aos 45 anos, com duas décadas de terapia e conhecimento sobre feminismo, a jornalista ainda se viu abduzida pelo conservadorismo e pelo patriarcado, chorando em um restaurante ao observar famílias ao seu redor. Ela fantasiava sobre a ideia de uma vida em parceria, compartilhando momentos de intimidade e cumplicidade com um companheiro na criação dos filhos.

No entanto, ela reconhece sua força e determinação, questionando seu próprio papel como mulher e mãe. Apesar dos medos e inseguranças, ela encontra conforto na liberdade e na relação especial com sua filha inteligente.

A jornalista reflete sobre as expectativas e pressões sociais em relação à maternidade, questionando os padrões tradicionais de feminilidade e força. Sua história revela a complexidade e os desafios enfrentados por muitas mulheres que lutam para equilibrar suas próprias inseguranças com a responsabilidade de cuidar de seus filhos.

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