O novo serviço será disponibilizado pelo Ministério da Justiça em parceria com a Anatel, Febraban (Federação Brasileira de Bancos), ABR Telecom e os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Sicredi e Sicoob. A proposta é que o usuário possa utilizar um aplicativo e um site para cadastrar previamente seu celular e, em caso de furto ou roubo, pessoas de confiança consigam bloquear o aparelho. A coleta de informações pertinentes ao aplicativo e a comunicação aos participantes quando solicitado pelo usuário serão de responsabilidade do Ministério da Justiça.
Cappelli ressaltou a importância do novo sistema, afirmando que “ninguém aguenta depois de ter o celular roubado ou furtado ficar na central de atendimento tentando fazer o registro”. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho, o Brasil registrou um crescimento de 16,6% de furtos e roubos de telefones celulares de 2021 para 2022, chegando a quase 1 milhão de ocorrências no último ano. A média é de 114 celulares roubados por hora no país, aproximadamente dois a cada minuto.
Esse tipo de crime se tornou mais comum nos últimos anos, sendo facilitado pela popularidade do comércio eletrônico a partir de aplicativos nos celulares e pela facilidade das operações de transferência de valor a partir dos aplicativos bancários, como o Pix. Dessa forma, o bloqueio rápido e eficaz dos celulares roubados ou furtados é crucial para coibir esse tipo de crime no país.
Com a intenção de ampliar a segurança e inibir a prática desse tipo de crime, a medida promete ser um avanço positivo no combate aos furtos e roubos de celulares no Brasil, beneficiando tanto os usuários quanto as autoridades e instituições envolvidas no processo de bloqueio dos aparelhos. Com o lançamento previsto para a próxima terça-feira, a expectativa é de que a medida seja eficaz e contribua para a redução desses crimes no país.