Médicos de hospital no norte da Rússia passaram mais de “meia hora” tentando reanimar Alexei Navalny antes de sua morte.

Na manhã desta sexta-feira (16), um hospital no norte da Rússia foi palco de uma tentativa desesperada de reanimação de Alexei Navalny, opositor do governo russo. De acordo com agências de notícias russas, os médicos passaram mais de meia hora tentando reanimar Navalny, que havia sido levado para o hospital após uma caminhada na prisão no Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.

O Hospital de Labytnangi, localizado em uma cidade no norte da Rússia, foi o cenário onde ocorreu a tentativa de reanimação. Os médicos que atenderam Navalny afirmaram que aplicaram o protocolo de reanimação por mais de meia hora, seguindo o procedimento que já havia sido iniciado pelos médicos da colônia penitenciária. No entanto, apesar dos esforços, Navalny não resistiu e veio a falecer.

Alexei Navalny era uma importante figura de oposição ao governo russo, conhecido por sua postura crítica em relação ao presidente Vladimir Putin e seu partido. Sua morte gerou repercussão tanto dentro quanto fora da Rússia, levantando questões sobre a liberdade de expressão e os direitos humanos no país.

As circunstâncias da morte de Navalny ainda estão sendo investigadas, e o governo russo afirmou que estava disposto a colaborar com as autoridades internacionais para esclarecer o ocorrido. Enquanto isso, a morte de Navalny provocou manifestações de luto e revolta em várias cidades russas, com os cidadãos exigindo justiça e transparência nas investigações.

A morte de Navalny também repercutiu internacionalmente, com líderes de diversos países expressando condolências e pedindo uma investigação minuciosa sobre o ocorrido. O secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou a morte de Navalny de “profundamente perturbadora” e pediu que as circunstâncias do falecimento fossem esclarecidas.

Em meio a todas as reações e manifestações, a morte de Alexei Navalny coloca em evidência as tensões políticas e sociais na Rússia, assim como as questões relacionadas à democracia e aos direitos humanos no país. A repercussão do seu falecimento certamente terá desdobramentos que serão acompanhados de perto pela comunidade internacional.

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