O motivo da prisão está relacionado a um caso envolvendo uma das supostas vítimas do médico. Segundo o delegado, o crime foi classificado como “homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, agravado por violação de dever inerente à profissão e praticado contra vítima maior de 60 anos”. A pena prevista é de reclusão de 12 a 30 anos.
Couto Neto permaneceu detido por cinco dias na Cadeia Pública de Caçapava, mas agora decidiu voltar para Novo Hamburgo, onde mora sua esposa. No entanto, o julgamento do mérito do Habeas Corpus (HC) ainda está pendente. Como a decisão de soltura foi provisória (liminar), o HC será julgado pelo colegiado do Tribunal de Justiça em 2024. “Para não ficar preso até lá, o relator concede liminar para soltar antes”, afirma o advogado.
Desse modo, Couto Neto aguardará o desenrolar do processo em liberdade até o julgamento do mérito do HC. Enquanto isso, responderá às acusações que pesam sobre ele. Este é um desdobramento de um caso que chocou a população de Caçapava e que seguirá sendo acompanhado de perto pela imprensa e pela comunidade local.