Ao chegarem na casa, as massagistas foram direcionadas para a edícula, onde Brennand tem um espaço com sala de cinema, instrumentos musicais e até um quarto reservado exclusivamente para suas armas. A vítima relatou em depoimento ao Ministério Público que Brennand a abordou de maneira cordial, acendendo um charuto e fazendo perguntas para conhecê-la melhor.
No entanto, a situação rapidamente mudou quando Brennand ofereceu um salário de R$ 20 mil para que a vítima se tornasse sua “namoradinha”. Diante da recusa, o empresário teria se mostrado agressivo, chegando a segurar o pulso da massagista e proferir insultos, segundo seu relato. O abuso sexual teria ocorrido logo em seguida, com Brennand forçando a vítima.
Nos dias seguintes, Brennand teria continuado a assediar a vítima por meio de mensagens de texto, chegando ao ponto de ameaçá-la, dizendo que todos os advogados do Brasil eram seus amigos. As alegações da vítima foram corroboradas por outras testemunhas, que confirmaram o comportamento agressivo de Brennand.
O Ministério Público está investigando o caso e a vítima está recebendo apoio psicológico e jurídico para lidar com as consequências do abuso. O caso de Thiago Brennand é mais um exemplo do enfrentamento da violência sexual contra mulheres, que ainda persiste na sociedade. Espera-se que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para a gravidade do problema.