Os ataques aconteceram em um momento crítico, em que a guerra na região já havia deixado mais de 30 mil mortos apenas na Faixa de Gaza. Segundo informações do Pentágono, cerca de 25 mil dos mortos eram crianças e mulheres, o que ressalta a gravidade da situação humanitária na região.
Após quase cinco meses de confrontos entre Israel e o Hamas, a ONU estima que 2,2 milhões de pessoas na Faixa de Gaza estão em risco iminente de morrer de fome. A situação é especialmente crítica no norte do enclave, onde a destruição causada pelos combates torna praticamente impossível a entrega de ajuda humanitária.
O massacre na rua Al Rashid deixou um saldo terrível de 104 mortos e 760 feridos, de acordo com o porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, Ashraf Al Qudra. A multidão palestina atacou os caminhões de ajuda, resultando em dezenas de mortos devido à superlotação, aglomeração e atropelamento, conforme relatado pelo Exército israelense em suas redes sociais.
Diante de um cenário de violência e tragédia inimagináveis, a comunidade internacional clama por uma solução pacífica para o conflito entre Israel e o Hamas. Enquanto isso, milhares de vidas inocentes permanecem em risco na Faixa de Gaza, vítimas de uma guerra que parece não ter fim.
