Repórter São Paulo – SP – Brasil

María Corina Machado propõe “Garantias, salvo-condutos e incentivos” para transição negociada do poder na Venezuela em meio a denúncia de fraude.

Na Venezuela, a líder opositora María Corina Machado está disposta a negociar uma transição democrática com o ditador Nicolás Maduro. Em meio a denúncias de fraude nas eleições, María Corina propõe garantias, salvo-condutos e incentivos para uma saída pacífica do regime atual.

Evitando exposição pública devido ao medo por sua vida, a líder opositora respondeu por mensagens de voz a um questionário enviado pela AFP. Ela fala em uma negociação para a transição democrática, que inclui oferecer garantias e incentivos para as partes envolvidas, com o objetivo de unir toda a nação venezuelana.

Após o Conselho Nacional Eleitoral proclamar Maduro como vencedor com 52% dos votos, a oposição liderada por Edmundo González contesta os resultados, afirmando que ele venceu com 67% dos votos. Organizações independentes como o Carter Center reconhecem a autenticidade das atas em posse da oposição.

Diante da falta de transparência do governo em relação aos dados eleitorais, Maduro pediu à Suprema Corte que certificasse as eleições, um processo considerado inadequado e inconstitucional pela oposição e acadêmicos. María Corina Machado afirma que Maduro perdeu completamente a legitimidade e destaca a vitória de González como legítima.

Assumindo a liderança da oposição no ano passado, María Corina enfrentou obstáculos políticos impostos pelo regime e não pôde participar diretamente das eleições. Seu candidato, Edmundo González, está empenhado em obter mais apoios para fazer valer sua eleição como presidente, mesmo sem aparecer publicamente há mais de uma semana.

A oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, busca uma saída negociada e pacífica para a crise política no país, reafirmando a necessidade de transparência e respeito à vontade popular expressa nas urnas.

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