Marcha do Orgulho em Jerusalém une defesa dos direitos LGBTQIA+ com apelos pela libertação de reféns israelenses em Gaza.

Na última quinta-feira (30), Jerusalém foi palco de um evento marcante que misturou a luta pelos direitos LGBTQIA+ com apelos pela libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas na Faixa de Gaza. Milhares de pessoas se reuniram para a Marcha do Orgulho, que tradicionalmente é uma celebração festiva, mas neste ano ganhou um tom mais sóbrio e engajado.

As cores do arco-íris se mesclaram com as fitas amarelas, símbolo de apoio às famílias dos reféns, em um cenário que contrastava a alegria usual com a preocupação e a tristeza. A estudante de biologia Shlomo Gedzel, de 23 anos, comentou sobre a atmosfera do evento, destacando a ausência de música e a presença de cartazes pelos reféns em todos os cantos.

A Marcha do Orgulho em Jerusalém deste ano foi marcada por uma mistura de sentimentos, que iam da alegria e celebração pela diversidade até a preocupação e a solidariedade em relação aos reféns mantidos em cativeiro. Os participantes expressaram seu apoio tanto à causa LGBTQIA+ quanto à necessidade de resolução e libertação dos prisioneiros.

O evento demonstrou a capacidade de mobilização da comunidade LGBT em prol de causas que vão além de suas pautas específicas, mostrando que a solidariedade e a união são valores fundamentais em momentos de desafio. A Marcha do Orgulho em Jerusalém deste ano certamente deixou sua marca como um espaço de resistência, conscientização e apoio mútuo.

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