A maratona é um evento especial no calendário londrino, com cobertura ao vivo na BBC e previsão do tempo feita pelo instituto meteorológico para garantir que os corredores tivessem as condições ideais para a corrida. Os participantes, entre eles a autora dessa história, tiveram transporte público gratuito para chegar até o local da largada no parque de Greenwich, onde funcionários sorridentes desejavam boa sorte aos corredores.
Durante todo o percurso, o apoio do público era evidente. Desde a largada até a chegada, havia pessoas torcendo e incentivando os corredores a darem o seu melhor. A maratona de Londres não é apenas uma corrida, é também um evento beneficente, com muitos corredores representando instituições de caridade e arrecadando quantias significativas para causas nobres.
Além dos corredores engajados em causas sociais, a maratona também contou com personagens inusitados, como o inglês que correu com uma máquina de lavar roupas nas costas e pediu a namorada em casamento ao cruzar a linha de chegada. Outros corredores entraram para o Guinness World Records, como o mais rápido a correr vestido de cone.
Para a autora, a maratona foi um desafio pessoal, uma forma de se superar e provar sua capacidade física e mental. Apesar das dores e da exaustão no km 35, ela se manteve firme e determinada, cruzando a linha de chegada em um tempo que a deixou satisfeita e orgulhosa.
A experiência de correr a maratona de Londres foi mais do que uma simples corrida, foi a celebração do esforço e da dedicação de todos os participantes. Para a autora, correr significa mais do que uma atividade física, é uma forma de se desafiar, se superar e viver plenamente. E, para aqueles que questionam se vale a pena o sacrifício, a resposta é clara: sim, vale a pena. A sensação de conquista e superação após tantos meses de preparação torna cada passo dado na maratona algo único e inesquecível.