O documento conta com mais de 120 assinaturas de representantes da sociedade civil, incluindo a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Além de evidenciar o compromisso com a democracia, o manifesto também critica a tentativa de golpe por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo investigação da Polícia Federal.
De acordo com o texto do manifesto, os objetivos e os métodos criminosos de Jair Bolsonaro e seus cúmplices, civis e militares, estão descritos de maneira rigorosa no Inquérito do Supremo Tribunal Federal. O documento ressalta a importância da democracia como um sistema essencial para a proteção e promoção dos direitos humanos e das liberdades previstas na Constituição do Brasil. Manifestações em benefício exclusivo de quem nunca aceitou viver sob os preceitos da democracia são caracterizadas como anormais. A reação organizada contra o inquérito do STF é vista como uma continuação do golpe, buscando a impunidade dos comandantes. A apuração rigorosa, a denúncia dos responsáveis e seu julgamento justo são destacados como medidas necessárias diante da tentativa de ataques à democracia.
O manifesto termina com a declaração enfática: “Democracia para sempre!” e inclui assinaturas de diversos movimentos e organizações da sociedade civil, assim como partidos políticos como PC do B, PSOL e PT. A lista de signatários inclui ainda associações, grupos de trabalhadores, associações estudantis, movimentos de moradia, movimentos negros e diversos outros coletivos. Este manifesto é um poderoso pronunciamento de forças políticas e populares no Brasil em defesa dos princípios democráticos fundamentais, demonstrando um amplo apoio à democracia no enfrentamento de ameaças autoritárias.