Manifesto da Rede Universitária em Defesa da Justiça e da Verdade Histórica contra a Política de Terror de Israel.

A comunidade acadêmica brasileira está se posicionando publicamente em defesa da justiça e da verdade histórica diante do regime de apartheid e da política de terror praticada pelo Estado de Israel. A solidariedade ao povo palestino é vista como uma responsabilidade moral e intelectual que se impõe às docentes e aos docentes universitários que têm convicções democráticas, humanistas e críticas.

Foi anunciada a criação da Rede Universitária, que convoca os docentes a organizar comitês em seus campi universitários para promover ações como debates políticos, atividades artísticas e diversas iniciativas que contribuam para esclarecer e sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a opressão enfrentada pelo povo palestino e o atual massacre a que está sendo submetido.

A Rede Universitária buscará se associar a todas as entidades democráticas e progressistas da sociedade civil que têm organizado manifestações em todo o país, defendendo o imediato cessar-fogo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, para estancar o processo de genocídio na região promovido pelas forças armadas do Estado de Israel. Além disso, a rede apoia a atuação da diplomacia brasileira, que se empenhou para promover uma solução para o conflito.

Também é repudiada a atuação de agências sionistas no Brasil que visam censurar o debate público e criminalizar estudantes, intelectuais, políticos, jornalistas, escritores e artistas brasileiros. Além disso, a rede reitera o repúdio à política de terror do Estado de Israel e defende a liberdade de expressão e o exercício do pensamento crítico.

A rede destaca a importância do movimento mundial de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) como um valioso instrumento na luta não-violenta contra o apartheid e busca questionar a existência de convênios culturais e acadêmicos que algumas universidades brasileiras mantêm com entidades privadas e oficiais de Israel.

Os professores e professoras que têm convicções críticas, democráticas e humanistas afirmam que o conflito entre israelenses e palestinos não interessa e defendem a necessidade de garantir ao povo palestino o pleno exercício do seu direito à libertação nacional. A proposta é de um futuro comum de paz, democrático e laico em toda a região.

Portanto, a comunidade acadêmica brasileira permanece firme em sua defesa dos direitos e da justiça para o povo palestino, buscando formas de promover a conscientização e a solidariedade em todo o país.

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