Manifestantes exigem cumprimento de decisão judicial para suspensão de operação de flares na Amazônia Equatoriana.

Na última quarta-feira (13), uma cena de protesto tomou conta das ruas em frente à Corte Constitucional do Equador. Cerca de uma centena de manifestantes, em sua maioria mulheres e indígenas amazônicos, se reuniram para exigir o cumprimento de uma importante sentença que determina a suspensão da operação de 400 flares, usados para queimar o gás resultante da extração de petróleo.

Essa questão envolvendo os flares já se arrasta desde 2021, quando a corte da província de Sucumbíos emitiu uma decisão ordenando que a operação desses equipamentos fosse interrompida. A justificativa por trás dessa medida foi a constatação de que os flares estavam violando os direitos ambientais e prejudicando a saúde da população local.

No entanto, os manifestantes presentes no protesto afirmam que a sentença da corte não está sendo devidamente cumprida e que os flares continuam em pleno funcionamento, lançando labaredas de fogo na floresta e afetando a vida dos moradores das províncias de Sucumbíos, Orellana, Pastaza e Napo.

A situação é preocupante, uma vez que a queima de gás dos flares tem impactos sérios no meio ambiente e na saúde de quem vive nas redondezas. Os manifestantes, indignados com a falta de ação das autoridades, decidiram se reunir em frente à Corte Constitucional para pressionar por uma solução imediata para o problema.

Diante desse cenário, a sociedade equatoriana aguarda ansiosamente por uma resposta das autoridades competentes e pela efetivação da decisão judicial que determina a suspensão dos flares. Enquanto isso, os manifestantes seguem firmes em sua luta por um ambiente mais saudável e por uma justiça ambiental que realmente se faça valer.

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