Diante da ameaça iminente, milhares de policiais foram destacados e uma mobilização popular aconteceu em cidades como Londres, Bristol, Birmingham, Liverpool e Hastings. Manifestantes empunhavam faixas com mensagens como “Combata o racismo”, “Parem a extrema-direita” e “Troquemos racistas por refugiados”, demonstrando uma união de grupos variados, como muçulmanos, grupos antirracistas, sindicatos, organizações de esquerda e moradores locais preocupados com a situação do país.
Até as 21h, não havia relatos de desordens graves, com exceção de um incidente em Croydon, no sul de Londres, onde 50 pessoas atiraram garrafas e tentaram causar tumulto. O lixeiro Stetson Matthew, de 64 anos, que participou dos protestos no nordeste de Londres, enfatizou a importância da manifestação pacífica e crítica a culpa atribuída a minorias étnicas.
“Todos têm o direito de se manifestar, mas é essencial que isso seja feito de forma pacífica e sem violência. Culpar minorias étnicas apenas coloca nosso país em uma posição delicada e desestabiliza a sociedade”, declarou Matthew.
Diante do cenário de tensão e incerteza, a população se uniu em protesto e busca por um país mais inclusivo e respeitoso com todas as minorias. A repercussão desses acontecimentos certamente ecoará nos dias seguintes, com questionamentos sobre a segurança e o respeito à diversidade no Reino Unido.