É importante ressaltar que em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união homoafetiva como núcleo familiar, equiparando essas relações às uniões estáveis entre homens e mulheres. Essa decisão histórica foi um marco na luta pela igualdade de direitos e reconhecimento da diversidade de configurações familiares presentes na sociedade brasileira.
André Fischer, ativista e organizador da Parada LGBTQIA+, alerta para o risco iminente de retrocesso que esses projetos representam. Ele destaca que no ano anterior houve um real temor de perda de direitos conquistados e reforça a importância da mobilização da comunidade para garantir a preservação dos avanços já alcançados.
Além das pautas políticas, a Parada também promove a conscientização e visibilidade da diversidade, incentivando os participantes a demonstrarem seu apoio e orgulho com o uso das cores verde e amarela. Essa iniciativa simbólica tem o objetivo de fortalecer a mensagem de igualdade e cidadania para todos os brasileiros e brasileiras, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Diante desse contexto, é fundamental que a sociedade civil e as instituições estejam atentas e atuantes na defesa dos direitos humanos e na promoção da inclusão e respeito à diversidade. A luta contra o preconceito e a discriminação deve ser uma causa de todos, em prol de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os seus cidadãos e cidadãs.