A viagem inaugural contou com a presença do ator Mario Lopez como anfitrião, e teve como convidado especial o jogador de futebol Lionel Messi, que marcou presença no lançamento do navio. O destino da viagem inaugural foi uma ilha privativa pertencente à empresa dona do cruzeiro, a Royal Caribbean International, nas Bahamas.
No entanto, preocupações ambientais começaram a surgir em relação ao uso de gás natural liquefeito (GNL) como combustível para o navio. Grupos ambientalistas levantaram a possibilidade de vazamentos de metano, um gás prejudicial para a atmosfera. O navio foi construído para funcionar com GNL, que queima de forma mais limpa do que o combustível marítimo tradicional, mas apresenta maiores riscos para as emissões de metano.
Bryan Comer, diretor do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), expressou preocupação, afirmando que o uso de GNL como combustível marítimo emite 120% mais gases com efeito de estufa ao longo do ciclo de vida do que o diesel marítimo. Além disso, o metano é 80 vezes pior em 20 anos do que o dióxido de carbono em termos de efeitos de aquecimento, tornando a redução dessas emissões fundamental para conter o aquecimento global.
Apesar das preocupações ambientais levantadas, a viagem inaugural do maior navio de cruzeiro do mundo é marcada pelo luxo e conforto oferecido aos passageiros, com uma ampla variedade de opções de lazer e entretenimento. Este evento marca um marco na indústria de cruzeiros, mas também destaca a importância de considerar os impactos ambientais causados por essas embarcações de grande porte.