Esses “freak-offs” eram descritos como maratonas sexuais ocorridas em suítes de hotéis de luxo, iluminadas para filmagem e abastecidas com óleo de bebê e drogas. A acusação aponta que Combs participava desses eventos, juntamente com uma mulher e um prostituto, para os quais a participação às vezes era capturada em vídeo. Equipes de limpeza eram responsáveis por dar suporte logístico a esses encontros, que podiam durar dias e deixavam os participantes exaustos a ponto de necessitarem de fluidos intravenosos para se recuperar.
As autoridades descreveram esses “freak-offs” como shows de horror, com abuso de drogas e sexo coagido, resultando em danos físicos e psicológicos aos envolvidos. A acusação menciona a cantora Cassie, também conhecida como Casandra Ventura, que afirmou em uma ação civil que Combs dirigia esses encontros em hotéis de luxo em todo o país, com elementos de manipulação e abuso.
Os advogados de Combs defendem que os “freak-offs” eram encontros consensuais e não configuravam tráfico sexual, alegando que eram parte de um relacionamento complicado entre Combs e Ventura. Contudo, os promotores enfatizam que Combs dirigia uma empresa criminosa de crime organizado, usando subordinados para realizar seus comandos e mantendo controle através de ameaças de violência.
A investigação sobre esse escândalo está em andamento, com várias vítimas denunciando a manipulação de Combs e a divulgação de vídeos íntimos para chantageá-las. A resolução de uma ação civil de Ventura e a negação de fiança a Combs levantam sérias preocupações sobre possíveis interferências na justiça e coação de testemunhas.
A repercussão desse caso é intensa, com diversos relatos de outras mulheres que se sentem impactadas pelas práticas de Combs. A justiça norte-americana segue investigando e reunindo evidências para esclarecer os crimes alegados e garantir a responsabilização de todos os envolvidos.