Durante o discurso, Maduro afirmou que irá eliminar o WhatsApp de seu telefone e transferir seus contatos para outras plataformas, como o Telegram e o WeChat. Ele chamou seus seguidores a aderirem ao boicote e a abandonarem, de forma “voluntária, progressiva e radical”, não só o WhatsApp, mas também o Facebook e o Instagram, redes sociais controladas pela empresa americana Meta.
O presidente venezuelano fez um apelo enfático, dizendo “Diga não ao WhatsApp!” e justificando a decisão como uma forma de proteger a soberania e segurança do país. As declarações de Maduro geraram repercussão e dividiram opiniões dentro e fora da Venezuela.
Enquanto alguns apoiadores aplaudiram a postura de Maduro e seguiram suas orientações, críticos da medida apontaram que o bloqueio do WhatsApp pode prejudicar a liberdade de expressão e comunicação no país. Além disso, a decisão de romper com uma das plataformas de mensagens mais populares do mundo levantou questionamentos sobre a política de acesso à informação e a liberdade digital no país.
Diante desses acontecimentos, resta aguardar os desdobramentos e as possíveis consequências que a decisão de Nicolás Maduro pode ter no cenário político e social da Venezuela. A questão do boicote ao WhatsApp coloca em evidência a tensão existente entre a proteção da soberania nacional e os direitos individuais dos cidadãos.