Essa atitude do governo venezuelano causou tensão diplomática com o Panamá, que teve voos restritos para a companhia aérea panamenha Copa devido à viagem de ex-presidentes convidados pela coalizão de oposição venezuelana. Além disso, dezenas de deportações de congressistas de países como Espanha, Colômbia, Equador, Argentina e Chile também ocorreram, agravando ainda mais as tensões pré-eleitorais.
Maduro defendeu a decisão do Poder Eleitoral de controlar quem pode ou não acompanhar o processo eleitoral, reiterando que os ex-presidentes são “ridículos” por saberem que não são bem-vindos. A postura autoritária do presidente venezuelano tem sido criticada tanto interna quanto externamente, evidenciando a falta de transparência e democracia no país.
As eleições presidenciais na Venezuela são vistas com desconfiança pela comunidade internacional devido às constantes denúncias de fraudes e irregularidades. A restrição aos observadores internacionais e a deportação de representantes de outros países apenas alimentam as suspeitas de que o processo eleitoral não será justo e transparente.
Diante desse cenário, o futuro político da Venezuela permanece incerto, com a população dividida entre os apoiadores de Maduro e aqueles que desejam mudanças e uma transição democrática no país. A repercussão desse pleito eleitoral certamente será acompanhada de perto pelos países vizinhos e pela comunidade internacional.