Segundo Macron, o acordo em questão estava “mal remendado” e não levava em consideração questões fundamentais como a biodiversidade e o clima. O presidente francês expressou sua preocupação com a forma como o acordo foi conduzido e a falta de consideração com temas ambientais tão urgentes.
As críticas de Macron surgem em um momento delicado para o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que enfrenta resistência de diversos setores da sociedade e de alguns países europeus, devido a preocupações com o desmatamento e as políticas ambientais do Brasil. O presidente francês não poupou palavras ao apontar as falhas do acordo e deixou claro que aspectos relacionados ao meio ambiente deveriam ser levados em conta em negociações desse tipo.
A opinião de Macron ganha ainda mais peso por ter sido expressa em um evento internacional de grande relevância, no qual líderes de todo o mundo estavam presentes para discutir os desafios e compromissos relacionados à proteção do meio ambiente e à luta contra as mudanças climáticas. Sua posição também ecoa as preocupações de diversos ativistas e organizações não governamentais que vêm denunciando as consequências prejudiciais do acordo de livre comércio para o meio ambiente.
É importante ressaltar que as declarações de Macron podem ter um impacto significativo nas negociações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia, uma vez que a França é uma das principais potências econômicas do bloco europeu. O posicionamento do presidente francês certamente trará novos desafios e debates em torno do acordo, incentivando a busca por soluções que conciliem os interesses comerciais com a preservação do meio ambiente.
Em resumo, as críticas de Emmanuel Macron ao acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia destacam a importância de considerar os impactos ambientais em negociações desse tipo e podem influenciar significativamente o futuro do acordo.
