Vladimir Putin, presidente da Rússia, encontra-se atualmente em um processo de isolamento internacional devido à sua atuação na Guerra da Ucrânia. Além disso, ele é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra no conflito no Leste da Europa.
Em referência ao convite feito por Macron a Putin para participar da reunião do G7 em 2019, o presidente francês destacou que, naquela ocasião, houve reações contrárias de outros membros do grupo. Macron lembrou que a Rússia não faz parte do G7, mas integra o G20 como membro pleno.
Macron destacou ainda que as decisões do G20 são consensuais e que a diplomacia brasileira deve avaliar se a presença de Putin na cúpula será útil ou provocará divisões. O presidente francês enfatizou que todas as ações devem ser realizadas em prol da paz e do interesse comum.
Já o presidente Lula abordou a questão da guerra na Ucrânia, afirmando que, por estar distante geograficamente do conflito, não sente o mesmo nervosismo que os europeus. Lula defendeu negociações de paz para encerrar o conflito e ressaltou a importância de um entendimento entre as partes envolvidas.
Portanto, a possível presença de Vladimir Putin na cúpula do G20 no Brasil em novembro segue sendo tema de discussões e avaliações entre os líderes políticos envolvidos, levando em conta a delicada situação geopolítica internacional. A decisão final caberá ao presidente brasileiro, Lula, no contexto da liberdade de cada país para realizar seus convites e do respeito mútuo entre os membros do grupo.