Lula toma posse em meio a apoio internacional e alerta de extrema-direita: o que está em jogo para o Brasil?

No segundo turno das eleições de 2022, as embaixadas estrangeiras demonstraram apoio ao processo eleitoral e confiança nas urnas brasileiras, enviando mensagens de incentivo. Logo após a divulgação dos resultados, diversos governos se apressaram em parabenizar a vitória de Lula, não como um respaldo ao candidato petista, mas como uma forma de celebrar a derrota da extrema-direita nas urnas.

O momento crucial foi a posse de Lula, onde mais de 70 delegações estrangeiras marcaram presença em Brasília. Essa presença massiva não representava um apoio direto ao presidente recém-empossado, mas sim uma demonstração de união contra as ideologias extremistas e uma tentativa de proteger o país de possíveis ameaças.

No entanto, o verdadeiro teste ocorreu em 8 de janeiro de 2023, quando cenas de violência e instabilidade política no Brasil chamaram a atenção internacional. Líderes de diversos países rapidamente se manifestaram contra qualquer tentativa de golpe e demonstraram apoio ao presidente Lula e à democracia brasileira.

Em uma ação coordenada, Estados Unidos, Europa e América Latina se uniram para dar suporte ao Brasil e garantir a estabilidade democrática no país. A reação internacional foi intensificada após a identificação de celebrações da extrema-direita em vários canais de comunicação ao redor do mundo, incluindo comentários de figuras como Steve Bannon.

O presidente Joe Biden condenou veementemente os ataques no Brasil, chamando-os de “ultrajantes” e reforçando o compromisso dos Estados Unidos com a democracia. O secretário de Estado, Antony Blinken, também expressou solidariedade ao presidente Lula e instou o fim imediato das ações violentas.

O senador Bernie Sanders destacou a importância de se posicionar contra atos autoritários como os ocorridos no Brasil, lembrando que o Congresso americano já havia aprovado resoluções para suspender cooperações em caso de golpes. A atenção internacional permaneceu voltada para o Brasil, reafirmando a importância de proteger as instituições democráticas e a vontade do povo.

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