Lula mantém distância de empresários em seu terceiro mandato e foca em agenda internacional e reconstrução do governo.

O presidente Lula (PT) encerra o primeiro ano de seu terceiro mandato mantendo distância dos empresários com os quais dialogou intensamente em suas duas gestões anteriores. Segundo a coluna, empresários afirmam que Lula nunca teve um celular que atendesse imediatamente, mas sempre retornava ligações e marcava audiências quando solicitado. Além disso, o presidente costumava convocá-los para conversas reservadas, ouvindo opiniões e considerando suas considerações.

No entanto, neste governo, Lula não apenas deixou de convidá-los para encontros restritos, como em muitos casos sequer retorna às chamadas. Um dos poucos empresários com quem Lula conversa com frequência, segundo também ministros de seu governo, é o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, que é amigo antigo do presidente devido ao parentesco com o ex-vice-presidente de Lula, José Alencar.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirma que o presidente teve um primeiro ano de mandato bastante ocupado com uma agenda internacional intensa e a necessidade de reconstruir o governo. Ainda de acordo com o ministro, o tempo dedicado a essas questões é incomparável a momentos anteriores, e o país termina o ano com aumento do crescimento, queda da inflação e do desemprego, além de resultados históricos na bolsa e na aprovação de projetos no Congresso.

Para o próximo ano, o ministro espera que Lula dedique mais tempo a viajar pelo Brasil. Em um evento promovido pela Hering para convidados, a cantora Marisa Monte e o sambista Zeca Pagodinho se apresentaram, com a presença da atriz Taís Araújo e do ator Nicolas Prattes. Com essa agitada agenda, o governo de Lula e as relações com empresários continuam sendo acompanhados de perto pela mídia e por observadores políticos.

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