O tom do discurso foi de forte crítica ao ex-presidente Bolsonaro, expondo o que Lula considera uma falta de realizações do atual governo. Ele destacou a ausência de obras inauguradas por Bolsonaro e alegou que o presidente atual inaugurou o “ódio”, que teria dividido famílias e causado desavenças no país.
Além disso, Lula fez questão de fazer acenos ao público evangélico, ressaltando a importância da fé e negando que suas políticas sejam contrárias a essa parcela da população. O ex-presidente ainda reforçou suas propostas para um governo futuro, prometendo crescimento econômico, geração de emprego e a promoção de um ambiente pacífico.
O discurso de Lula expõe também sua preocupação com as eleições municipais do próximo ano, já prevendo uma polarização semelhante à que ocorreu em 2022. Ele enfatizou a importância de seu grupo político e afirmou que seus adversários não apoiam trabalhadores pobres nem a autonomia das mulheres.
Além disso, Lula fez um pedido recorrente para que sua militância não trate adversários políticos de outros partidos com hostilidade. Esse pedido foi justificado pela necessidade de alianças com forças mais à direita para aprovar os projetos de interesse de seu grupo político, já que não possui maioria no Congresso.
O discurso do ex-presidente certamente tem repercussão nacional e deve gerar debates sobre as propostas e estratégias políticas para as eleições vindouras. A crítica contundente ao governo Bolsonaro e a tentativa de conquistar o eleitorado evangélico sugerem uma movimentação intensa visando uma possível candidatura em 2022. Resta saber como essas estratégias impactarão o cenário político brasileiro nos próximos meses.
