A situação se intensificou nesta quinta-feira, quando Lula abordou a questão da ética no governo ao comentar o caso do ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Em suas declarações ao desembarcar em Genebra, o presidente afirmou: “Preciso que as pessoas provem que são inocentes. E ele tem o direito de provar que é inocente”. Um posicionamento que gerou controversas e debates na opinião pública.
É interessante observar como as ações do governo refletem diretamente nas contradições enfrentadas pelos governantes. Enquanto Geller foi exonerado rapidamente, antes mesmo da formalização de um inquérito pela Polícia Federal, Juscelino permaneceu em seu cargo mesmo após ser indiciado por corrupção. Essa disparidade de tratamento levanta questionamentos sobre a coerência das decisões tomadas pela administração.
Diante desse cenário, a sociedade brasileira espera que as instituições atuem com transparência e celeridade na apuração dos fatos e na garantia da ética e legalidade no exercício dos cargos públicos. As contradições expostas nos casos de Geller e Juscelino evidenciam a necessidade de uma gestão governamental pautada pela integridade e respeito às leis, em prol do bem-estar e desenvolvimento do país.