Repórter São Paulo – SP – Brasil

Lula assina medidas para impulsionar o petróleo no pré-sal e permitir comercialização de gás pela PPSA em ação no CNPE.

O presidente Lula, do PT, assinou nesta segunda-feira medidas importantes que impulsionam o setor de petróleo e gás natural no pré-sal. As resoluções foram aprovadas durante a reunião do CNPE, que também referendou um decreto autorizando a ANP a intervir no mercado de gás. Essas ações visam ampliar a oferta de combustíveis fósseis para consumo e fortalecer a atuação do governo nesse setor estratégico.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a expectativa é que o país receba investimentos na ordem de R$ 2 trilhões nos próximos dez anos. Essas medidas fazem parte de um amplo plano de transição energética, que será implementado em conjunto com outras iniciativas relacionadas à mudança climática e ao desenvolvimento sustentável.

Uma das medidas aprovadas foi a manifestação de interesse da Petrobras na exploração do bloco Jaspe, no pré-sal da Bacia de Campos, que possui estimativa de até 2,5 bilhões de barris de óleo. Além disso, foram aprovados parâmetros técnicos e econômicos para a exploração de outros blocos, como Rubi e Granada, no regime de partilha de produção.

Outra decisão importante foi a autorização para a PPSA, estatal que gerencia a exploração no pré-sal, comercializar gás natural e seus derivados, concorrendo diretamente com a Petrobras nesse mercado. O governo espera que essas ações gerem bilhões em investimentos, receitas significativas e a criação de milhares de empregos.

Além disso, o decreto aprovado permite que a ANP intervenha no mercado de gás, limitando a reinjeção do produto nos poços de petróleo em alto-mar e estabelecendo parâmetros para o uso de gasodutos. Essa medida visa reduzir o custo do gás natural para os consumidores e ampliar a oferta desse insumo no mercado nacional.

Essas decisões têm gerado debates e críticas de alguns setores, que questionam a intervenção estatal no mercado e seus possíveis efeitos. No entanto, o governo e o Ministério de Minas e Energia defendem que essas ações são necessárias para garantir a segurança energética do país e promover o desenvolvimento sustentável do setor de petróleo e gás no Brasil.

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