A ex-prefeita, que foi candidata a vice de Boulos em 2020, planeja retomar a estratégia do “cata-voto” ou “Erundinamóvel”, uma caminhonete adaptada com estrutura de vidro que permitia que ela se comunicasse com os eleitores de forma segura durante a pandemia de Covid-19.
Erundina, reconhecida por sua gestão como prefeita de São Paulo entre 1989 e 1992, defende uma campanha mobilizadora, com um projeto radicalmente democrático que priorize os mais pobres e promova a participação popular. Ela aconselha Boulos a dialogar com a cidade e a apresentar de forma clara suas propostas para a capital paulista.
Em relação à escolha de Marta Suplicy como vice de Boulos, Erundina demonstrou certa desconfortabilidade inicial, mas reconheceu que a ex-prefeita também governou com participação popular e inverteu prioridades. Sobre Ricardo Nunes, atual prefeito de São Paulo, Erundina o criticou por segurar gastos da prefeitura para as vésperas da eleição, considerando essa prática ultrapassada e eleitoreira.
A deputada ainda abordou questões éticas, como o arquivamento no Conselho de Ética da suspeita de “rachadinha” de um deputado, expressando confiança no compromisso ético de Boulos, mas destacando que certas decisões precisam ser melhor esclarecidas.
Com uma vasta experiência política e um histórico de luta pelos direitos sociais, Luiza Erundina se mostra ativa e determinada a contribuir para o avanço da democracia e da justiça social em São Paulo, evidenciando sua importância no cenário político nacional.