O embate entre o apresentador e o ex-presidente movimentou as redes sociais e trouxe à tona a questão do conflito entre Israel e Palestina. Lula afirmou que as ações militares de Israel configuram um genocídio, fazendo comparações com as ações de Adolf Hitler durante o Holocausto. Essas declarações geraram críticas por parte da comunidade judaica brasileira, que considerou a fala do ex-presidente irresponsável e desequilibrada.
Huck, que é judeu, demonstrou preocupação com o aumento do discurso antissemita e pediu que Lula repensasse sua posição. O apresentador destacou a tragédia humana que ocorre em Gaza, mas ressaltou que as comparações com o Holocausto são inaceitáveis. Ele afirmou que a guerra de hoje não é remotamente parecida com o genocídio cometido por Hitler e pediu que o ex-presidente silenciasse vozes antissemitas ao seu redor.
A atuação de Huck no meio político não é novidade. Em 2021, houve especulações sobre sua possível candidatura à Presidência, mas o apresentador descartou essa possibilidade posteriormente. No entanto, seu posicionamento sobre questões relevantes para o país demonstra que ele continua atento e engajado em debates políticos e sociais.
Além das críticas de Huck, a Conib (Confederação Israelita do Brasil) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo também lamentaram as declarações de Lula, afirmando que elas representam um abandono da tradição de equilíbrio e diálogo da política externa brasileira.
O embate entre Lula e Luciano Huck ressalta a importância do diálogo e da sensatez em questões delicadas como o conflito entre Israel e Palestina. É fundamental que as lideranças políticas brasileiras ajam com responsabilidade e busquem contribuir para a paz e a solução dos conflitos internacionais, em vez de alimentar discursos polarizadores. A postura de Huck mostra que é possível abordar questões complexas de forma sensata e propositiva, independente de posicionamentos políticos.