Meloni recebeu os líderes com um sorriso no rosto, em um gesto acolhedor, e deu início às discussões que incluíram temas como o continente africano, mudanças climáticas, desenvolvimento e a guerra entre Israel e Hamas. Um dos momentos mais aguardados do dia foi a sessão dedicada à Ucrânia, contando com a presença do presidente Volodimir Zelenski.
Durante a reunião, os líderes devem formalizar propostas para a utilização de bens russos congelados, visando um novo aporte financeiro para Kiev. A expectativa é que esse anúncio seja feito durante a cúpula e conste no documento final, após dias de negociações intensas.
Giorgia Meloni ressaltou a importância do G7 na gestão de crises globais e destacou a abertura do grupo para o mundo, enfatizando os valores compartilhados e o desenvolvimento conjunto. O encontro contará ainda com a presença de outros líderes na sexta-feira, como o papa Francisco e os presidentes do Brasil, Índia e Turquia.
A reunião de cúpula também é marcada por um bom momento político para Meloni, após o sucesso de seu partido nas eleições para o Parlamento Europeu. A primeira-ministra italiana celebrou os resultados, contrastando com a situação de líderes europeus derrotados nas urnas.
Nos bastidores, surgiram desencontros sobre o documento final, com acusações de Roma, Paris e Berlim em relação a referências ao aborto seguro e legal. O governo italiano negou as acusações e garantiu que as negociações estão em andamento.
O G7 promete ser um evento de relevância global, com discussões essenciais para o cenário internacional e a gestão de crises que afetam a estabilidade e democracia mundial. A reunião segue até sábado e deve trazer novas perspectivas para a política internacional e econômica.