Líderes armênios de Nagorno-Karabakh prometem permanecer até o término das operações, desafiando forças adversárias.

No último domingo, as autoridades de Nagorno-Karabakh prometeram não recuar em sua luta contra o Azerbaijão, apesar do aumento da violência nas operações militares. A região, que é majoritariamente de etnia armênia, tem sido palco de conflitos há décadas, mas a tensão escalou nos últimos dias, com o Azerbaijão lançando uma ofensiva militar para retomar o controle do território.

Os líderes armênios de Nagorno-Karabakh deixaram claro que estão determinados a resistir até o fim das operações. Eles afirmaram que não irão se render e vão lutar até a última gota de sangue. A região, que tem cerca de 150.000 habitantes, está enfrentando bombardeios, ataques aéreos e combates terrestres intensos.

A comunidade internacional tem expressado preocupação com a escalada da violência e apelado pelo fim das hostilidades. A Rússia, mediadora histórica no conflito, convocou uma reunião de emergência com representantes de ambos os lados para tentar encontrar uma solução diplomática.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também se pronunciou sobre a situação, pedindo um cessar-fogo imediato e negociações para resolver o conflito pacificamente. A União Europeia e outros países, como França e Estados Unidos, também expressaram sua preocupação e apelaram por uma solução pacífica.

Desde o início dos confrontos, a violência tem se intensificado, com ambas as partes relatando várias baixas em seus soldados. Civis também têm sido afetados, com relatos de explosões próximas a zonas residenciais, o que levou muitas pessoas a fugirem de suas casas em busca de segurança.

As autoridades de Nagorno-Karabakh acusam o Azerbaijão de iniciar a ofensiva militar e de estar usando armas pesadas, como artilharia e drones, para atingir áreas civis. Já o Azerbaijão afirma estar retaliando contra ataques da região separatista e que tem o direito de retomar o controle do território.

Enquanto a batalha continua, muitas pessoas estão vivendo sob medo constante e com a incerteza do que o futuro reserva. O conflito em Nagorno-Karabakh é um lembrete de que as disputas territoriais não resolvidas no passado podem eclodir novamente a qualquer momento, trazendo consigo tragédia e sofrimento para as populações envolvidas.

A esperança é que a comunidade internacional e os líderes das partes envolvidas no conflito possam encontrar uma solução pacífica e duradoura para a situação em Nagorno-Karabakh. Até lá, os líderes armênios da região prometem resistir até o fim das operações, na esperança de proteger sua terra e seu povo. A questão agora é como será possível alcançar a paz em uma região tão assolada pela violência e pelo ódio.

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