Após cinco dias de reflexão, Sánchez anunciou que permaneceria no cargo e que estava comprometido em trabalhar incansavelmente pela regeneração da democracia espanhola. No entanto, ele não entrou em detalhes sobre suas estratégias e planos para alcançar esse objetivo.
Durante a entrevista, o presidente também abordou o fato de não ter informado sua esposa sobre a carta em que expressava sua intenção de renunciar. Ele afirmou que Begoña Gómez descobriu o conteúdo da carta somente após sua publicação nas redes sociais e foi a primeira a pedir para que ele não renunciasse.
Sánchez enfatizou que decidiu refletir se possuía a força necessária para enfrentar os desafios que se apresentavam, como combater a desinformação e os boatos difamatórios. E sua conclusão foi continuar no cargo, demonstrando estar ansioso para os próximos três anos de legislatura, e quantos mais os espanhóis desejarem.
Por outro lado, a oposição de direita criticou a atitude de Sánchez, acusando-o de manipular e insultar os cidadãos com sua indecisão. O líder do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo, afirmou que as pessoas se sentiram ludibriadas com o comportamento do presidente.
Diante desses embates políticos, o futuro de Sánchez à frente do governo espanhol permanece incerto, mas ele demonstra determinação em enfrentar as adversidades e seguir em frente em seu mandato iniciado em 2018.