Líder do PP pede retirada de anistia e convocação de eleições em protesto antes das eleições europeias

Em um ato político a duas semanas das eleições europeias, o líder do Partido Popular, Alberto Núñez Feijóo, fez um forte apelo ao primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, pedindo a revogação de uma anistia. Em meio a um cenário de protestos e manifestações, Feijóo afirmou que “Espanha não se vende, Espanha não se reparte, Espanha é um Estado de direito no qual todos os cidadãos somos iguais perante a lei, perante a justiça”.

A presença de duas figuras proeminentes do conservadorismo espanhol, José María Aznar e Mariano Rajoy, acrescentou ainda mais peso ao evento. Feijóo enfatizou a importância de que os espanhóis tenham a garantia de que a lei e a justiça prevaleçam, independentemente de quem esteja no governo. Ele ainda instou Sánchez a convocar novas eleições como forma de restaurar a confiança na governabilidade do país.

Essa tensão política vem se intensificando, especialmente após o fracasso do Executivo de Sánchez em aprovar duas leis no Congresso dos Deputados na semana passada. A falta de apoio dos seus aliados políticos, que incluem desde a extrema esquerda até nacionalistas e independentistas, tem dificultado a agenda legislativa do governo.

Além disso, as relações já desgastadas entre o governo e a oposição conservadora e de extrema direita se agravaram com a investigação judicial envolvendo a esposa de Sánchez, Begoña Gómez, por corrupção e tráfico de influências. Esses acontecimentos têm contribuído para uma atmosfera de alta tensão política na Espanha, que reflete a divisão e polarização existentes no cenário político atual.

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