Líder do PCC no Guarujá, Nego Zulu é preso após tentativa de sequestro durante assalto a turistas no litoral de SP

Em uma madrugada de sábado no último dia 30 de dezembro, Kaíque Martins Coelho, mais conhecido como Nego Zulu, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Guarujá, foi surpreendido por uma reação inesperada durante um assalto, que terminou em uma tentativa de sequestro e em um confronto armado com turistas na região do Balneário Praia Pernambuco, município de Guarujá, na Baixada Santista.

Apesar de ser conhecido por sua participação em diversos crimes e pela fama de crueldade na região, onde praticava violência contra turistas durante assaltos, Kaíque Martins Coelho, de 30 anos, não contava com a reação corajosa das vítimas que estavam na casa alugada. De acordo com informações de testemunhas, a dupla de assaltantes, na tentativa de levar uma das vítimas como refém para fazer uma transferência via Pix, teve sua investida frustrada quando os turistas reagiram e partiram para cima dos ladrões.

Nego Zulu, armado com um revólver calibre 38, efetuou três disparos durante o confronto. Um dos tiros acabou atingindo a perna de um homem de 36 anos. A ação rápida e corajosa das vítimas impediu o sucesso do sequestro e resultou na captura e detenção de Kaíque Martins Coelho e de seu comparsa.

O confronto deu margem para um desdobramento inédito e desfavorável para Kaíque Martins Coelho, que agora deverá responder perante a justiça pelos crimes cometidos durante o assalto, incluindo tentativa de sequestro e porte ilegal de arma de fogo, agravado pelo ferimento causado pela vítima. Este evento, que teve grande repercussão na comunidade e na imprensa local, levanta debates sobre a segurança na região e a capacidade de resposta das autoridades frente ao aumento da violência.

Esse incidente reforça a importância de ações preventivas e de um planejamento eficaz por parte das autoridades de segurança, além de ressaltar a coragem e determinação das vítimas que, mesmo diante de um cenário desfavorável, conseguiram reagir e evitar um desfecho ainda mais trágico para o ocorrido. A captura de Nego Zulu e do seu comparsa representa uma vitória simbólica no combate ao crime na região, mas também alerta para a necessidade de medidas mais efetivas para lidar com a crescente onda de criminalidade.

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