Condenado a 426 anos de prisão por envolvimento no sequestro e assassinato de soldados israelenses e palestinos suspeitos de espionagem, Sinwar foi solto em um acordo de troca de prisioneiros em 2011. Durante os 23 anos em que esteve detido, ele adquiriu conhecimentos de hebraico e assuntos de política interna do país.
Após sua liberação, Sinwar rapidamente ascendeu na hierarquia do Hamas, substituindo Ismail Haniyeh, que foi morto em Teerã. A morte de Haniyeh representou um grande golpe para o grupo extremista e um ponto crítico para o conflito no Oriente Médio.
A visão de Sinwar era de que Israel não era apenas um inimigo político, mas uma potência ocupante. Sua liderança no Hamas trouxe novas perspectivas para o grupo, em um momento de aumento das tensões na região.
O anúncio da morte de Ismail Haniyeh ocorreu em meio a uma escalada de confrontos e demonstra a fragilidade da situação no Oriente Médio. Com a perda de um líder tão importante, o futuro do Hamas e do conflito com Israel ficam ainda mais incertos.