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Licenciamento de plataformas de apostas online pode render R$ 3,3 bilhões ao governo federal em primeira fase. Saiba os detalhes.

Nesta terça-feira (20), encerrou-se o prazo estabelecido pelo governo federal para que empresas interessadas em operar plataformas de apostas online, conhecidas como “bets”, solicitassem oficialmente a licença necessária. Ao todo, foram recebidos 113 pedidos de outorga, o que pode resultar em uma arrecadação de R$ 3,3 bilhões para o Ministério da Fazenda, considerando que cada licença tem o custo de R$ 30 milhões.

Essa primeira fase de licenciamento marcada pelo governo é apenas o começo de um mercado regulado que entrará em vigor no Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2025. A decisão de legalizar as apostas levanta diversas discussões, principalmente em relação ao impacto que essa prática pode ter na saúde dos jogadores e ao tratamento do vício em jogos no país.

Nesse sentido, o programa “Café da Manhã” desta quinta-feira (22) abordou o tema, contando com a participação do psiquiatra Rodrigo Machado, do Programa de Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. O especialista destacou as consequências da dependência do jogo e defendeu a inclusão de políticas públicas na regulação do setor para minimizar os impactos negativos.

No Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha, é possível acessar o episódio do “Café da Manhã” e ouvir as reflexões sobre o vício em jogos e a regulamentação das apostas online. O programa, que conta com a apresentação dos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, tem a produção de Laura Lewer, Lucas Monteiro e Raphael Concli, e a edição de som de Thomé Granemann.

O “Café da Manhã” é veiculado de segunda a sexta-feira, sempre no início do dia, e aborda diferentes temas relevantes para a sociedade, trazendo análises e debates sobre questões atuais e impactantes. A iniciativa busca informar e engajar os ouvintes, promovendo um diálogo construtivo sobre os desafios e oportunidades do país.

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