Leptospirose mata mais duas pessoas no Rio Grande do Sul, totalizando cinco óbitos relacionados às enchentes. Outras quatro mortes são investigadas.

No estado do Rio Grande do Sul, o governo confirmou, nesta quinta-feira (23), mais duas mortes por leptospirose. As vítimas foram dois homens, um de 56 anos, residente em Cachoeirinha, e outro de 50 anos, morador de Porto Alegre. As mortes ocorreram respectivamente nos dias 19 e 18 de maio, e a confirmação da causa foi divulgada após a realização de testes no Laboratório Central do Estado, em Porto Alegre.

Este não é um caso isolado, pois outras duas mortes relacionadas à leptospirose em decorrência das enchentes no estado ocorreram em Venâncio Aires e Travesseiro. As vítimas eram dois homens, um de 67 anos e outro de 33 anos.

Além dessas mortes já confirmadas, mais quatro estão sendo investigadas em Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí. A leptospirose é uma doença comum em casos de inundações, transmitida principalmente pela exposição à urina de animais infectados, como ratos.

Os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. É fundamental que a população procure atendimento médico ao apresentar esses sinais, pois o tratamento com antibióticos deve ser iniciado precocemente para evitar complicações.

Neste mês, já foram confirmados 54 casos de leptospirose no Rio Grande do Sul. A Secretaria de Saúde recomenda a desinfecção do ambiente invadido por água de chuva com água sanitária e a adoção de medidas de prevenção, como manter os alimentos guardados adequadamente e manter os ambientes limpos para evitar a presença de roedores.

Além da leptospirose, outras doenças relacionadas às enchentes, como tétano, acidente antirrábico e acidente com animais peçonhentos, também estão sendo monitoradas pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde. É importante que a população esteja ciente dos riscos e tome medidas preventivas para evitar problemas de saúde decorrentes das enchentes no estado.

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