Repórter São Paulo – SP – Brasil

La Niña é a esperança para evitar tragédias climáticas em 2023, pesquisadores torcem para antecipação dos efeitos nas chuvas da Amazônia.

A chegada do La Niña traz esperança para os pesquisadores que buscam evitar que tragédias climáticas como a de 2023 se repitam. A expectativa é de que os efeitos desse fenômeno climático comecem antes do previsto, antecipando a previsão de chuvas intensas na Amazônia apenas para o último trimestre do ano.

Para especialistas como Ana Paula Cunha, do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), o pico da seca em 2023 foi observado entre os meses de outubro e novembro. A transição do El Niño para o La Niña nesse período é apontada pela maioria dos modelos climáticos.

No entanto, os mapas de medições do Cemaden já mostram que a região está enfrentando uma situação de extrema seca antes mesmo desse período de transição. Isso contrasta com o que foi observado no ano anterior, levantando preocupações sobre a intensidade e a duração da seca nos próximos meses.

“É fundamental acompanhar de perto a evolução da situação, mas certamente até setembro teremos uma situação crítica, especialmente com relação aos incêndios florestais,” alerta Ana Paula Cunha.

A antecipação dos efeitos do La Niña é vista como uma possível solução para amenizar os impactos da seca e evitar cenários desastrosos como os ocorridos em 2023. A esperança dos pesquisadores é que esse fenômeno climático atue de forma mais precoce e eficaz, proporcionando um alívio para as áreas atingidas e evitando danos irreparáveis ao ecossistema.

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