O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, defendeu a competitividade internacional da Kaspersky Lab, afirmando que a empresa é altamente competitiva no mercado global de cibersegurança. Peskov também destacou que a proibição do uso do software é vista como uma forma de concorrência desleal por parte dos Estados Unidos, que estaria privilegiando suas próprias empresas em detrimento das estrangeiras.
A decisão dos EUA de banir o software da Kaspersky gerou controvérsia e levantou questões sobre as relações comerciais no setor de tecnologia e segurança cibernética entre os dois países. A medida também levanta preocupações sobre o impacto que essa proibição pode ter nas operações da empresa russa no mercado norte-americano e em sua reputação internacional.
A Kaspersky Lab tem sido alvo de críticas e suspeitas nos últimos anos, principalmente devido às alegações de que estaria envolvida em atividades de espionagem em benefício do governo russo. No entanto, a empresa sempre negou categoricamente essas acusações e afirmou que seus produtos são desenvolvidos com foco na segurança dos usuários e na proteção contra ameaças cibernéticas.
Diante desse cenário de tensão e desconfiança, a controvérsia em torno da Kaspersky Lab e da proibição de seu software nos Estados Unidos continua a alimentar debates sobre segurança cibernética, concorrência no mercado de tecnologia e as relações entre Moscou e Washington neste contexto.