Kremlin critica proibição dos EUA ao software antivírus da Kaspersky, apontando concorrência desleal com empresas americanas. Kremlin diz que medida é prejudicial.

O Kremlin se manifestou nesta sexta-feira (21) em relação à decisão dos Estados Unidos de proibir o uso do software antivírus da empresa russa de cibersegurança Kaspersky em seu território, classificando-a como uma medida que gera uma concorrência desleal com as empresas americanas. A resposta das autoridades russas veio um dia após Washington alegar que o software representava um “risco para a segurança nacional”.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, defendeu a competitividade internacional da Kaspersky Lab, afirmando que a empresa é altamente competitiva no mercado global de cibersegurança. Peskov também destacou que a proibição do uso do software é vista como uma forma de concorrência desleal por parte dos Estados Unidos, que estaria privilegiando suas próprias empresas em detrimento das estrangeiras.

A decisão dos EUA de banir o software da Kaspersky gerou controvérsia e levantou questões sobre as relações comerciais no setor de tecnologia e segurança cibernética entre os dois países. A medida também levanta preocupações sobre o impacto que essa proibição pode ter nas operações da empresa russa no mercado norte-americano e em sua reputação internacional.

A Kaspersky Lab tem sido alvo de críticas e suspeitas nos últimos anos, principalmente devido às alegações de que estaria envolvida em atividades de espionagem em benefício do governo russo. No entanto, a empresa sempre negou categoricamente essas acusações e afirmou que seus produtos são desenvolvidos com foco na segurança dos usuários e na proteção contra ameaças cibernéticas.

Diante desse cenário de tensão e desconfiança, a controvérsia em torno da Kaspersky Lab e da proibição de seu software nos Estados Unidos continua a alimentar debates sobre segurança cibernética, concorrência no mercado de tecnologia e as relações entre Moscou e Washington neste contexto.

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