Kremlin critica expansão da Otan no sul do Cáucaso e alerta para possíveis instabilidades na região

O Kremlin criticou as iniciativas da Otan de expandir sua presença no sul do Cáucaso, alegando que tais esforços podem não contribuir para a estabilidade da região. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, expressou sua preocupação em relação à visita do chefe da Otan, Jens Stoltenberg, a países como Azerbaijão, Geórgia e Armênia, que antes faziam parte da União Soviética.

Durante três dias, Stoltenberg se reuniu com líderes locais para discutir medidas de segurança e cooperação na região. No entanto, Peskov sugeriu que a presença da Otan poderia desestabilizar o equilíbrio geopolítico estabelecido na área.

Segundo o porta-voz do Kremlin, as tentativas da Otan de aumentar sua influência no sul do Cáucaso não seriam bem recebidas por Moscou. A Rússia historicamente tem exercido forte influência sobre esses países vizinhos e pode ver a presença da Otan como uma ameaça à sua esfera de influência na região.

A declaração de Peskov ressalta as tensões contínuas entre a Rússia e a Otan, refletindo a rivalidade geopolítica que envolve não apenas o sul do Cáucaso, mas também outras regiões de interesse estratégico. A visita de Stoltenberg pode ser interpretada como uma tentativa da Otan de fortalecer laços com países que buscam se distanciar da influência russa.

O posicionamento do Kremlin indica que a presença da Otan na região continuará sendo motivo de preocupação para a Rússia, que busca manter sua influência e estabilidade no sul do Cáucaso. A visita de Stoltenberg pode ter gerado mais incertezas e tensões na já complexa dinâmica geopolítica da região.

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