Durante três dias, Stoltenberg se reuniu com líderes locais para discutir medidas de segurança e cooperação na região. No entanto, Peskov sugeriu que a presença da Otan poderia desestabilizar o equilíbrio geopolítico estabelecido na área.
Segundo o porta-voz do Kremlin, as tentativas da Otan de aumentar sua influência no sul do Cáucaso não seriam bem recebidas por Moscou. A Rússia historicamente tem exercido forte influência sobre esses países vizinhos e pode ver a presença da Otan como uma ameaça à sua esfera de influência na região.
A declaração de Peskov ressalta as tensões contínuas entre a Rússia e a Otan, refletindo a rivalidade geopolítica que envolve não apenas o sul do Cáucaso, mas também outras regiões de interesse estratégico. A visita de Stoltenberg pode ser interpretada como uma tentativa da Otan de fortalecer laços com países que buscam se distanciar da influência russa.
O posicionamento do Kremlin indica que a presença da Otan na região continuará sendo motivo de preocupação para a Rússia, que busca manter sua influência e estabilidade no sul do Cáucaso. A visita de Stoltenberg pode ter gerado mais incertezas e tensões na já complexa dinâmica geopolítica da região.