Prigozhin era conhecido por ser proprietário do Grupo Wagner, uma organização militar privada russa, além de ser próximo do presidente Vladimir Putin. A sua presença no avião reforçou a repercussão do acidente, uma vez que também estavam a bordo duas outras figuras importantes do Grupo Wagner, quatro guarda-costas de Prigozhin e uma tripulação de três pessoas.
A causa do acidente ainda não foi esclarecida, no entanto, moradores próximos ao local relataram à Reuters que ouviram um estrondo seguido da queda do avião. As autoridades russas estão investigando o ocorrido, já que o empresário tinha adquirido recentemente o controle da cidade de Rostov, no sul do país, o que gerou protestos e instabilidade política.
Surpreendentemente, a Rússia informou ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Brasil, que não conduziria a investigação do acidente do jato Embraer, de fabricação brasileira, de acordo com as regras internacionais atuais. A agência brasileira, em resposta, afirmou à Reuters que a investigação estava em andamento e que o Comitê de Investigação russo estava envolvido no caso.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também foi questionado sobre o relato da Rússia de não realizar uma investigação internacional. Peskov respondeu afirmando que a investigação estava em curso e que o Comitê de Investigação estava trabalhando no caso. Ele ainda ressaltou que, até o momento, não poderia ser feita nenhuma afirmação sobre aspectos internacionais relacionados ao acidente.
Este inesperado acidente abalou a Rússia, principalmente por envolver uma figura de grande influência no país. Prevalece, portanto, a necessidade de uma investigação minuciosa para esclarecer as circunstâncias desse trágico incidente que resultou na perda de vidas preciosas. Resta aguardar as próximas atualizações para compreendermos melhor os eventos que levaram ao acidente do jato particular da Embraer.
