Apoiado pelos dirigentes e candidatos da União pela Pátria, Massa reiterou seu compromisso com uma proposta de governo federal, que inclua outras forças políticas, e enfatizou a soberania das Ilhas Malvinas. Para ele, é essencial construir um Estado protetor e presente, que cuide dos cidadãos em todas as instâncias, desde a saúde até a proteção dos aposentados.
Por outro lado, no bunker também estava presente Axel Kicillof, governador reeleito da Província de Buenos Aires. Com uma vitória por uma margem considerável de votos, Kicillof iniciou seu discurso destacando a importância da democracia e da memória do país. Segundo ele, o voto é um sinal claro de que a ditadura do passado nunca mais se repetirá.
Kicillof agradeceu aos eleitores, aos trabalhadores do governo provincial, aos sindicalistas e à militância. Ele fez uma menção especial a Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, ressaltando sua liderança e sua postura de não incitar o rancor e a revanche nos discursos políticos. Ele contrastou essa atitude com a campanha dos opositores, que, segundo ele, utilizam o ódio e a violência como estratégias eleitorais.
Mostrando-se emocionado com o resultado das eleições, Kicillof enfatizou que a Província de Buenos Aires segue crescendo com mais Estado e a importância de resolver os problemas com solidariedade e igualdade de oportunidades. Para ele, a liberdade só pode ser alcançada quando existem condições iguais para todos os cidadãos.
No final de seu discurso, Kicillof pediu que a mensagem das urnas seja mais forte do que as exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) e apoiou a candidatura de Sergio Massa como próximo presidente da Argentina.
A noite no bunker da União pela Pátria foi marcada por discursos emocionantes e de união política, com o compromisso de trabalhar incansavelmente para melhorar as condições de vida dos argentinos. A reeleição de Axel Kicillof e a liderança de Sergio Massa prometem levar a Argentina por caminhos de solidariedade e justiça social.
