Inicialmente, o alvo do inquérito era a esposa de Guimarães Neto, com a autorização da quebra do sigilo bancário e fiscal de Gláucia Iorio de Araújo Guimarães em maio de 2019. Posteriormente, o processo foi transferido para o STJ em outubro do mesmo ano.
O documento que comprovaria a tese da defesa do desembargador, sobre a relação de parentesco entre ele e a advogada, foi anexado ao inquérito enquanto ainda estava sob responsabilidade da 7ª Vara. A ação penal estava em fase de alegações finais no STJ, etapa anterior à sentença, quando a decisão de Nunes Marques foi tomada em abril.
Atualmente, o processo está parado devido à determinação da ministra Maria Isabel Gallotti, do STJ, que suspendeu a ação penal contra o desembargador até que o STF julgue um recurso do MPF contra a decisão do ministro.
A defesa de Mário Guimarães Neto não se manifestou formalmente sobre o caso. Com a repercussão do episódio, a situação do desembargador e da sua esposa continua sendo acompanhada de perto pela imprensa e pela opinião pública.