O empresário Luciano Hang, conhecido por ser o dono da rede de lojas Havan, foi o responsável por mover a ação que resultou na exclusão da reportagem. O juiz afirmou que Hang foi lesado em sua honra ao ser atribuída a ele a prática de um ato antidemocrático no grupo de WhatsApp. Segundo o magistrado, os comentários feitos foram considerados abusivos e deliberados, ultrapassando os limites da liberdade de expressão.
A revelação das mensagens trocadas pelo grupo em 2022 resultou em mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal, autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Além de Hang, outros empresários como José Isaac Peres, Ivan Wrobel e José Koury também foram alvo das investigações.
Alexandre de Moraes determinou o arquivamento da investigação em 2023, alegando falta de justa causa. Entre as mensagens trocadas, destacam-se declarações de empresários que preferiam um golpe do que a volta do PT ao poder, manifestando apoio a medidas antidemocráticas.
A decisão judicial de excluir a reportagem do Metrópoles gerou polêmica e evidenciou o embate entre setores do governo e do Judiciário, colocando em debate a liberdade de expressão e os limites da informação. Tanto o portal quanto a defesa de Hang afirmaram que irão recorrer da decisão, o que indica que o caso ainda pode ter desdobramentos futuros.