Segundo informações, os supostos autores intelectuais do crime, o deputado federal Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, não serão atingidos por este julgamento. Ambos foram presos em março, após terem sido citados em delação por Ronnie Lessa, mas se apresentaram na semana passada para depor no Supremo Tribunal Federal.
Além dos irmãos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, também está envolvido no caso. Rivaldo é acusado de obstruir a investigação após o assassinato de Marielle e também nega envolvimento no crime. As investigações continuam em curso, em busca de esclarecer todos os pontos obscuros desse caso.
De acordo com informações, Ronnie Lessa teria matado Marielle Franco por ter se sentido “seduzido” pela oferta feita pelos irmãos Brazão em nome da milícia. A Anistia Internacional se manifestou, enfatizando a importância desse julgamento, mas ressaltando que a justiça só será feita de fato quando todos os responsáveis pelo crime, inclusive os que planejaram, forem levados a julgamento.
É evidente que este julgamento é apenas o primeiro passo para a obtenção de justiça completa no caso Marielle Franco. A sociedade brasileira aguarda ansiosamente por respostas e por um desfecho justo para esse caso que marcou a história do país. A garantia de um julgamento justo para todos os envolvidos é essencial para o fortalecimento da democracia e para o combate à impunidade.