Juiz determina soltura de PM acusado de atirar em idoso em São Paulo após questionamento de competência do tribunal militar.

Nesta segunda-feira, a defesa do sargento PM Roberto de Oliveira obteve uma vitória judicial ao conseguir a sua soltura. A argumentação utilizada foi de que, se o tribunal militar é considerado incompetente para julgar o caso, a prisão preventiva não poderia ser mantida.

A decisão do juiz foi embasada na determinação anterior, datada de 28 de maio, na qual o magistrado apontou a incompetência da Corte para julgar o caso, mas não apresentou fundamentação jurídica que justificasse a necessidade de manter o PM preso. Com base nisso, foi expedido um alvará de soltura para Oliveira por volta das 18h30.

O caso que levou à prisão do sargento PM ocorreu quando ele e outros agentes realizavam uma abordagem policial a uma dupla em uma motocicleta na zona leste de São Paulo. Durante a ação, Clóvis Marcondes de Souza, de 70 anos, foi atingido por um disparo e acabou falecendo. O episódio gerou repercussão e levou à prisão de Oliveira.

A solicitação de posicionamentos ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça de São Paulo foi feita pelo UOL, porém, até o momento da publicação desta notícia, não houve manifestações. A reportagem continuará acompanhando o desenrolar do caso e atualizará as informações assim que novos posicionamentos forem recebidos.

A defesa do PM agora poderá buscar a continuidade do processo em instâncias competentes e avaliar os próximos passos a serem tomados. A liberdade de Oliveira representa um novo capítulo nessa trama jurídica envolvendo a morte de Clóvis Marcondes de Souza e as circunstâncias que levaram a esse desfecho.

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