Juiz determina sigilo em caso de pedido de prisão contra influenciador por laudo falso ligando Guilherme Boulos ao uso de drogas.

O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, tomou uma decisão importante neste sábado (5) ao determinar o sigilo da notícia-crime apresentada por Guilherme Boulos (PSOL) com o pedido de prisão contra Pablo Marçal (PRTB). A medida foi tomada para garantir que a investigação seja conduzida de maneira adequada e sem interferências externas.

Após analisar o caso, o juiz encaminhou a denúncia para o núcleo dos Juízes de Garantia da cidade de São Paulo, onde o Ministério Público terá a oportunidade de se manifestar e abrir um inquérito sobre o assunto. Ainda não há um prazo definido para a conclusão desse processo, que envolve a acusação de falsificação de documentos por parte de Pablo Marçal.

Na sexta-feira (04), Pablo Marçal publicou um laudo falso com o intuito de associar Guilherme Boulos ao uso de drogas. Essa ação causou grande repercussão, levando Boulos a solicitar à Justiça a prisão do influenciador por falsificação de documento. O laudo apresentado por Marçal foi rapidamente desmentido, com diversas evidências apontando para a sua falsidade.

Diante disso, o juiz da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo determinou a exclusão imediata de vídeos publicados por Marçal nas redes sociais Instagram, TikTok e Youtube que faziam menção ao documento falso. O magistrado destacou a gravidade da situação, considerando a proximidade do dono da clínica onde o laudo foi gerado com o acusado, além da falsificação de assinaturas e a divulgação dos fatos às vésperas das eleições.

Essa polêmica envolvendo Boulos, Marçal e a falsificação de documentos continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, garantindo a transparência e a legalidade do processo. O desfecho desse caso certamente terá impacto nas eleições e na reputação dos envolvidos.

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