A Suprema Corte dos EUA determinou que presidentes não podem ser processados criminalmente por atos oficiais, além de proibir o uso de provas relacionadas a ações oficiais para casos criminais envolvendo ações não oficiais. Essa decisão impactou diretamente o processo contra Trump e foi um dos argumentos centrais utilizados por seus advogados.
Uma das alegações da defesa de Trump foi a suposta interferência política no caso, já que o promotor responsável pelas acusações, Alvin Bragg, é do partido Democrata. A questão da imparcialidade e motivações por trás do processo também foram levantadas no decorrer do julgamento.
O juiz responsável pelo caso, Juan Merchan, decidiu adiar a sentença para depois das eleições, marcando o veredicto para 26 de novembro. Em sua justificativa, Merchan destacou a complexidade do momento e a necessidade de evitar qualquer percepção de motivação política no desfecho do caso.
“Essa é uma questão única em um momento singular na história desta nação”, afirmou o juiz em sua explicação sobre o adiamento da sentença. A decisão de Merchan reflete a sensibilidade do caso e a importância de garantir um processo justo e imparcial, independente de qualquer influência externa.